20 mil doentes por mês são tratados em quatro dezenas de especialidades médicas e com tecnologia de alta qualidade.

Com quase 40 anos de história - que serão comemorados no próximo mês de novembro -, a Policlínica da Benedita ganhou, por mérito próprio, o direito a estar na vanguarda no setor da saúde na freguesia e na região.

Fruto de um percurso que tem vindo a ser feito em espiral ascendente - especialmente desde que foi adquirida pelo Grupo H Sade, em 2005 -, a unidade de saúde tem, imagine-se, cerca de 40 especialidades médicas, que são utilizadas, em média, por 20 mil utentes por mês. Mas há mais números que sustentam (e provam) a vasta atividade da Policlínica da Benedita: 60 funcionários a tempo inteiro, 200 médicos, 25 enfermeiros e 20 auxiliares de ação médica. Com as obras de ampliação e melhoramento, em 2017, foi também inaugurado um novo Centro de Fisioterapia.

A clínica destaca-se pela tecnologia que utiliza para o tratamento dos doentes, mas também pelos laços de afetividade que cria e mantém com todos aqueles que necessitam de apoio médico. “Acima de tudo, e nunca nos podemos esquecer disso, estamos a falar de pessoas e, como tal, tudo o que fazemos requer um extremo cuidado e pensamento”, começa por salientar Henrique Henriques, diretor executivo do Grupo H Sade, em declarações ao REGIÃO DE CISTER. 

Para o gestor, e além de todos os tratamentos, “os utentes precisam de várias especialidades médicas e, mais importante que tudo, carinho”. Até porque, acrescenta o filho do fundador do Grupo H Sade, António José Henriques, “apesar de o objetivo das empresas ser o de dar lucro, nunca abdicamos de um princípio que é o lado social, como provam os contributos através de donativos a pessoas mais necessitadas e também a instituições de solidariedade social da região”.

O facto de a Policlínica ter atingido um estatuto de referência a nível regional, e até nacional, “enche de orgulho” a administração, que não esquece “o corpo clínico altamente reconhecido, a excelência das infraestruturas e do material tecnológico utilizado na clínica”. Olhando para o futuro, Henrique Henriques salienta que o “objetivo é continuar a crescer, tendo cada vez mais serviços”.

Lançando um breve olhar pelo pico da pandemia em Portugal, é justo dizer-se que a Policlínica, até nessa data, esteve na vanguarda do setor da saúde. “Nunca fechámos as portas e criámos mecanismos de segurança para conseguirmos ter capacidade de resposta que fizesse face às necessidades da comunidade”, afirma o diretor executivo, sem esquecer a importância da criação dos “centros de testagem à covid-19, primeiro em Alcobaça e depois na Nazaré”, em regime drive-thru, criados pela Policlínica da Benedita.

A unidade de saúde tem ainda a particularidade de contar com um centro de hemodiálise, inaugurado em 2019, e cujo espaço, com material ultramoderno, permite tratar até 150 doentes renais.

Outra das valências da clínica é o serviço de apoio domiciliário, que conta com uma equipa de dez pessoas, sob a supervisão de uma assistente social do grupo, e que presta serviços que podem ser de 12 ou de 24 horas.

No portfolio de reconhecimentos, destacam-se os galardes de PME Excelência, PME Líder e Cinco Estrelas Regiões. No fundo, em casa ou nas instalações da unidade de saúde, os beneditenses sabem que podem contar com a Policlínica.

Texto e Foto: Eduardo Pedrosa Marques

In: Jornal REGIÃO DE CISTER (Edição de 24 de Fevereiro, 2022) - Suplemento Benedita Inova