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As crianças também deprimem?…
Serão todas as crianças felizes e sempre despreocupadas?… Um olhar atento sobre o comportamento das crianças, tem vindo a demonstrar-nos que existe alguma incidência de depressão nas crianças, nomeadamente na população que recorre a pedidos de ajuda.
Habitualmente, sabemos que a Depressão se manifesta globalmente por sinais de grande tristeza, falta de energia e desinteresse geral. A par disso, sabemos que os mais pequeninos têm grande dificuldade em reconhecer os seus sintomas, e por isso, pedir ajuda. Mas no caso das crianças, este quadro não se manifesta sempre do mesmo modo, mas sim de acordo com a idade e personalidade da criança.
Assim, podemos por pensar que um bebé pode ainda ‘deprimir’ dentro da barriga da mãe, devido por exemplo, à ansiedade maternal na gravidez, pelo atraso no desenvolvimento fetal ou após o nascimento.
Até aos dois anos de idade, a depressão nos bebés pode estar disfarçada numa recusa em alimentar-se, atraso no crescimento, no desenvolvimento psicomotor, da linguagem, perturbação do sono e afecções somáticas.
Na idade pré-escolar, até à entrada na escola primária, podem apresentar fortes alterações no humor e até podem existir comportamentos regressivos a todos os níveis, nomeadamente a nível dos esfíncteres, motor e de linguagem.
Em idade escolar, o quadro depressivo já pode caracterizar-se por tristeza prolongada, ansiedade de separação e sintomas psicossomáticos. As crianças com mais de oito anos, expressam os seus sentimentos depressivos através de baixa auto-estima, ideias pessimistas, medos excessivos, sensação de culpa, sintomas psicossomáticos, baixa de energia, interesse e desespero, dificuldades escolares, dificuldades na gestão da ansiedade, desinteresse, das dificuldades da concentração e dos problemas de comportamento, para além dos problemas alimentares e de sono. Podem também surgir queixas psicossomáticas.
A Depressão pode ser justificada por fatores de diversas ordens, tais como: uma perda real; depressão parental; dificuldades de adaptação; instabilidade no ambiente familiar; maus tratos; abuso; negligência; bullying e até fatores biológicos ou genéticos.
Trata-se de um problema sério e com graves consequências no desenvolvimento e futuro de uma criança. É de toda a importância consultar um profissional de saúde mental, para que seja realizada uma avaliação mais aprofundada e, se necessária, a devida intervenção familiar e terapêutica.
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Alberta Francisco - Benedita
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